Você já ouviu falar de vício em sexo? É importante evidenciar que a compulsão sexual consiste em um tipo de transtorno e depende de um tratamento assertivo. Esse tipo de quadro pode se manifestar ainda na fase jovem, por volta dos 25-30 anos.

Além disso, é fundamental destacar que a compulsão sexual é algo bem diferente do simples fato de gostar de sexo. Ou seja, são duas questões absolutamente diferentes, embora muitas pessoas acabem fazendo esse tipo de confusão.

Nesse caso, o fato de uma pessoa apresentar uma vida sexual relativamente intensa não se refere, de maneira alguma, a uma compulsão. Ou seja, a vontade de fazer sexo não pode e nem deve ser caracterizada como um transtorno.

Por isso, é válido focar na diferença mais evidente sobre esse assunto. Isso porque, uma pessoa compulsiva simplesmente não consegue manter o controle de seus pensamentos e também desejos quando se trata de sexo. Em geral, essas pessoas precisam ser saciadas quase que instantaneamente e nem mesmo importa com quem ou quando.

Diante disso, a compulsão sexual (que também é conhecida por ninfomania) é um grave transtorno de caráter psiquiátrico – de impulso tanto de pensamos como atos obsessivos. Mas, o que pode desencadear esse quadro? Ele pode ser tratado? Quais os caminhos?

Entenda mais sobre o tema no decorrer desse conteúdo e obtenha maiores detalhes sobre a relação desse transtorno e quais os resultados nocivos que podem ser desenvolvidos sem o devido tratamento.

Vicio em sexo

Vício em sexo: um problema intimamente relacionado com ansiedade

O vício em sexo pode ser intimamente relacionado à ansiedade. Mas, não é raro que outros problemas possam impulsionar ainda mais o quadro, como transtornos obsessivos compulsivos.

É válido destacar que pessoas que sofram com vício em sexo pode manifestar dificuldade em pensar ou até mesmo manter a concentração sobre tudo que tenha relação com o sexo. Uma outra características marcante é a ação por impulso, ou seja, sem qualquer premeditação.

O grande problema em lidar com o vício em sexo

Um dos maiores problemas em lidar com esse problema é justamente o fato de o sexo é algo que envolve muito prazer. Nesse caso, a compulsão em si não acaba causando um evidente desconforto – em um primeiro momento, nem mesmo parece ser um problema.

Justamente por esse motivo, é muito comum que pessoas que tenham vício em sexo acabam convivendo com o transtorno por muitos anos, sem ao menos se dar conta que esse é um problema realmente grave e que depende de tratamento.

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Em geral, grande parte dessas pessoas somente recorre a um tratamento quando percebem que sua vida social começa a ser afetada ou quando lidam com problemas familiares ou até mesmo no relacionamento.

A dificuldade em perceber o problema é um agravante

O próprio compulsivo possui muitas dificuldades em assimilar  o problema em si. Por isso, ele também demora a identificar que pode estar sofrendo de um transtorno impulsivo.

Além disso, na maioria das vezes são outras pessoas que acabam percebendo que há algo errado. Nesse caso, familiares mais próximos, amigos e até mesmo colegas de trabalhos podem ser os primeiros a entender que existe algo que depende de atenção.

Em alguns casos, a pessoa que manifesta vício em sexo pode revelar mudanças comportamentais: idas constantes ao banheiro para se masturbar, não conseguir manter uma vida social, não usar suas horas livres para fazer outras atividades, entre outros.

Quem geralmente manifesta esse tipo de transtorno?

Segundo estudos já realizados, a compulsão sexual ou vício em sexo pode ocorrer muito mais em homens com cerca de 30 anos. Mas, isso não é algo que acontece de maneira apenas aleatória ou por históricos da própria pessoa.

O que ocorre é um problema de caráter social também, onde os homens são sempre estimulados a manter esse tipo de comportamento – é o típico entendimento de que o homem precisa ser sempre viril e machão.

Por outro lado, para as mulheres tal comportamento não é visto de forma positiva. Em muitos casos, ocorre até mesmo o contrário, ou seja, ausência de estímulo para que a mulher tenha uma liberdade sexual.

Alguns sintomas comuns

O comportamento do vício em sexo pode vir acompanhado de alguns sintomas comuns, como:

  • Masturbação em excesso;
  • Constante necessidade ou desejo em ter relações sexuais;
  • Sexo nem sempre com ligações afetivas;
  • Recorrer com frequência à pornografia;
  • Sentimento de culpa após o ato sexual;
  • Uso de forma compulsiva por acessórios sexuais;
  • Trocas frequentes de parceiros;
  • Dificuldade em manifestar prazer depois da relação sexual.

Existe tratamento?

Embora pareça um problema difícil de associar e até mesmo identificar, a boa notícia é que há tratamento sim! E, ele não apenas depende de recursos simples, como também informação e diálogo.

Pacientes que vivenciam o vício em sexo podem e devem recorrer a terapia sexual. Esse caminho é ideal para que a pessoa consiga buscar o controle do seu comportamento – sem contar, o entendimento de que está vivenciando um problema!

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Em alguns casos, é associado à terapia o uso de antidepressivos, que podem contribuir para inibir o desejo. Em geral, quem sofre desse tipo de compulsão se dá conta que até ali viveu um problema quando percebe que consegue controlar suas vontades e impulsos.

Por isso, a terapia sexual é tão importante, principalmente porque é uma maneira de quebrar os tabus sobre o assunto e lidar com ele de maneira natural.

Além disso, é por meio da terapia que o paciente poderá entender as principais situações onde ele manifesta maior ansiedade – com esse conhecimento, o autocontrole torna-se mais fácil e eficiente.

Saiba mais sobre mim!

Portanto, o vício em sexo é um problema que deve ser encarado com seriedade e que não pode ser visto como algo natural na sexualidade de qualquer pessoa. E, da mesma maneira que qualquer outro distúrbio, precisa de cuidados e acompanhamento adequado.

Débora Martins - Sexóloga e Terapeuta de Casais

Sou <a title="Débora Martins - Terapeuta Sexual com Formação em Sexologia Clínica e Practitioner em PNL." href="https://deboramartins.site/"><strong>Débora Martins</strong></a> - Terapeuta Sexual com Formação em Sexologia Clínica e Practitioner em PNL, meu trabalho é desenvolvido com foco em tratamentos breves que visam transformação de relacionamentos assim como tratamentos de disfunções sexuais, usando diversas técnicas para melhorar a qualidade de vida sexual de homens e mulheres.